Três pessoas foram presas – incluindo um cidadão brasileiro – durante uma operação realizada no município de Santa Ana del Yacuma, em Beni, por suposta participação no assassinato de Edgar Dorado Menacho, conhecido como ‘El Jefe’, ocorrido em 26 de julho. Nas incursões, a Polícia e o Ministério Público apreenderam armas de fogo que teriam sido usadas pelos pistoleiros que cometeram o crime.
O promotor departamental de Beni, Gerardo Balderas, liderou as buscas em Santa Ana junto com agentes do Departamento de Análise Criminal e Inteligência (DACI) e da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc).
“Essas três pessoas, incluindo um brasileiro, seriam as que forneceriam as armas aos autores do material. Não está descartado que eles também estivessem presentes durante as filmagens”, detalhou.
De acordo com Balderas, o assassinato de El Jefe foi realizado por pelo menos sete indivíduos que saíram de uma caminhonete Toyota Hilux prata, enquanto o suposto mentor viajava em outro veículo branco.
Nas imagens apreendidas pelo Felcc, o promotor disse que era evidente que o grupo criminoso operou em coordenação para assassinar Dorado com sete tiros e deixar seu companheiro Ciador Botero Balcázar com um ferimento à bala.
Armas apreendidas
As duas armas apreendidas estão sendo submetidas a especialistaspara estabelecer se foram usadas no crime. O promotor informou que os detidos serão acusados de homicídio em grau de cumplicidade ou coautoria, e serão apresentados perante um juiz cautelar na cidade de Trinidad.
“O Ministério Público solicitou a declaração de confidencialidade do caso, enquanto as buscas e a identificação de mais pessoas envolvidas continuam”, disse Balderas. “Estamos seguindo os passos de autores materiais, intelectuais e possíveis encobrimentos.”
Dorado, conhecido como El Jefe, tinha um mandado de prisão pendente por seu suposto envolvimento no assassinato de dois policiais e um voluntário do Gacip em Porongo (Santa Cruz), ocorrido em 21 de junho de 2022.
As vítimas deste triplo crime são: o Sargento-Mor Eustáquio Olano, o Sargento 2º Alfonso Chávez e o voluntário do Gacip, Daniel Candia Orihuela.
Este processo ficou conhecido como o caso Nallar, uma vez que o principal autor e autor intelectual dos crimes foi identificado como Misael Nallar, que cumpre uma pena de 15 anos na prisão de Palmasola.
Fonte: eldeber.com.bo




























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