Os dois indivíduos presos acusados de tramar o crime contra a vida do produtor rural Genilson Bazílio Martins, homicídio doloso registrado em 4 de novembro do ano passado, em uma Vila Agrícola do município de Nova União, na região Central do estado, vão a Júri Popular no dia 28 de novembro, a partir das 8h30, no Tribunal do Júri do fórum da comarca de Ouro Preto do Oeste.
O inquérito conduzido pela Delegacia Civil de Mirante da Serra concluiu que o jovem Guilherme Peixoto de Oliveira, residente em Nova União, encomendou o crime para Ronaldo da Silva Santos, o “Paloquinha”.
CORPO DE GENILSON BAZÍLIO FOI ENTERRADO EM UMA COVA RASA; PALOQUINHA FOI DELATADO PELO MANDANTE E PRESO 4 DIAS DEPOIS
Paloquinha, o segundo a ser preso, teria recebido a quantia de R$ 1 mil para matar Genilson, conforme depoimento do mandante. Paloquinha foi preso em Ouro Preto do Oeste em um hotel nas imediações da rodoviária, na rua José Lenk, quatro dias depois de assassinar o morador de Urupá.
Ronaldo foi delatado por Guilherme, que foi preso dois dias depois do assassinato. O Correio Central divulgou à época o inquérito conduzido pelo delegado George H. Lemos da Silva, que Guilherme teria afirmado em depoimento ter contratado Ronaldo para a trama sórdida que deu fim à vida de Genilson Basílio Martins, crime consumado em uma emboscada armada no arrendamento de terra que Genilson tinha se tornado locatário na semana anterior.
Genilson Basílio foi atraído para o local sob o argumento de que uma novilha tinha escapado para o lote vizinho ao que era arrendado por ele. Genilson saiu de casa, no município de Urupá, vizinho a Nova União, em sua motocicleta com destino ao lote para ver o gado solto, e não fez mais contato até o outro dia, mobilizando familiares, amigos e policiais. O corpo foi localizado no fim do dia de buscas.
Segundo consta na investigação, o depoimento prestado por Guilherme revela que Paloquinha ficou escondido no mato e atingiu Genilson Basílio Martins covardemente. Depois, ele arrastou o corpo por cerca de 40 metros e enterrou em uma cova rasa.
A equipe que investigou o crime conseguiu localizar os restos da motocicleta da vítima que desapareceu no dia do crime. O jovem de Nova União preso, que confessou ter contratado Paloquinha para matar Genilson, revelou que queimou as carenagens da motocicleta e escondeu partes do veículo de duas rodas.

Fonte: Redação Correio Central





























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